Nossas pequenas crianças fizeram a trilha do Morro da Urca lindamente! Na última vez que tinhamos ido à praia Vermelha elas passearam na pista Claudio Coutinho, subiram nas pedras, mas queriam fazer a trilha também. Infelizmente não fizemos porque não tinhamos nos organizado para tal aventura e porque já estava tarde. Mas prometemos que faríamos em breve. Promessa feita, promessa cumprida! O tal dia chegou.
Elas estavam radiantes e cheias de expectativas. As mais "velhas" começaram a subir em disparada, animadas e falando o tempo todo. Queriam ver o Saci e o Curupira a qualquer custo e esse desejo fazia com que elas quase voassem entre uma pedra e outra. Uma das meninas estava com vestido de princesa e no começo da trilha já percebeu que não ia dar certo aquela indumentária. Rapidamente mudou de roupa e alcançou os maiores que estavam lá na frente.
Não teve como subirmos em um único grupo, cada um estava imbuído de uma motivação e assim foram se formando ritmos distintos. Três delas dispararam e foram alcançadas já no final da trilha. Duas subiam e desciam procurando galhos, flores, olhando cogumelos e as duas menores com pouco hábito de andar muito tempo iam no ritmo mais lento, aproveitando o carinho do adulto paciente que as acompanhavam.
No final da trilha arrumamos um cantinho para fazer o lanche farto para saciar a fome garantir a descida. No lugar que paramos estavam organizando trator e carros com material de obra. Pronto! Outra diversão. Ficaram conversando com os trabalhadores e se deliciando em poder ver os tratores de pertinho.
Tarde de alegria, de descobertas e companheirismo. Lá em cima que foi meio tenso porque não é um ambiente preparado para receber crianças. A murada é uma cerca com cabo de aço que passa uma criança tranquilamente. Essa cidade que é feita para adultos. Argh!
Mas tudo bem porque elas não estavam tão interessadas em ficar muito tempo lá em cima. Gostaram mesmo foi da trilha!
A descida foi tão gostosa quanto a subida. Inventaram jeitos de descer, se ajudaram muitíssimo, subiram em árvores, cantaram e fizeram trajetos de bumbum e de trenzinho. Tudo tirado da cabeça delas, ou melhor, do corpo delas. Elas que fazem o passeio se tornar maravilhoso.
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