segunda-feira, 1 de junho de 2015

Passeio, Cordel, Chuva e Aventura

No final de maio já começamos a apresentar para as crianças referências de festa junina. Colamos bandeirinhas, ouvimos música de Luiz Gonzaga, cantamos cai cai balão e contamos histórias sobre as festas nordestina em formato de Cordel. Aos pouquinhos e devagar vamos apresentando as mil referências de nossa cultura popular.
Fizemos uma atividade que culminou em um passeio diferente por Santa Teresa.
Começamos apresentando histórias em Cordel criadas pelo cearense, morador de Santa e presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (http://www.ablc.com.br), Sr. Gonçalo Ferreira. Depois fizemos uma atividade de pintura em isopor para carimbar no papel e se transformar em uma capinha de Cordel. 













Invencionices.
Então pensamos em levar as crianças pra conhecer esse senhor tão simpático e hospitaleiro! 

Oba!Passeio!
Nossa tarde começou no bonde do Getulio Damado (http://www.acasa.org.br/autor/getulio-damado), nosso querido artesão que trabalha com sucatas reiventando e reconstruindo brinquedos e objetos, entre eles o Bonde de Santa Teresa. As crianças ficaram brincando no bonde durante bastante tempo e intercalando com a pesquisa da lojinha do Getulio atravessavam a rua e interagiam com moradores e passantes.


Nossa! Mil possibilidades nesse espaço! Tampinhas viram cabeças, latas de sardinha viram malas e tem até um ventilador à manivela. Melhor de tudo é que as crianças podem mexer no que quiserem, com muito carinho e cuidado, claro.


De lá subimos mais um pouco e fomos conhecer o Sr. Gonçalo que recebeu as crianças com muita alegria e atenção, conversando e recitando poesia. Uma alegria. Uma criança já chegou falando que também tinham cordéis e que estavam pendurados na Casa Escola. Rapidamente habitaram o ambiente e começaram a querer ouvir histórias. Saci, Curupira, Vitória Régia e outros personagens que já povoam o cotidiano delas foram rapidamente reconhecidos. 

Ficamos por lá atá a hora do lanche começar a dar sinal na barriguinha delas e fomos até a praça comer canjica! Pic nic com a visita de Grazie e seu filho que conhecemos em outro passeio.

O tempo começou a ficar cinzento e o vento começou a brincar com as folhas. Quando os pingos começaram a cair foi uma festa. Algumas correram para festejar e outras pra se esconder. Corremos na chuva pra espantar o frio, cantamos e nos molhamos pra valer, mas como não estava bom pra todos resolvemos pedir abrigo e corremos até a igreja. Correria, reclamações, risos, gritos. Confusão boa! Trocamos as roupas molhadas, brincamos com brinquedos que o amigo visitante emprestou, comemos biscoitos, cantamos no banheiro e assim o tempo foi se preenchendo até recebermos a ligação de uma das mães que com seu carro estava vindo nos resgatar.

Todos exaustos e felizes. Que venham outras aventuras!