quarta-feira, 18 de maio de 2016

Aventuras no Parque

Em Maio as crianças da Casa Escola tiveram uma tarde novinha em folha para brincar com os amigos Aventureiros nos Jardins do Museu da República.  Aventureiros é um grupo de crianças entre 4 e 8 anos que se reúne algumas tardes por semana para brincar. Um coletivo que tem as queridas Carolina Figueiredo e Andrea Romero acompanhando suas aventuras.


Nós da Casa Escola, que já gostamos de uma novidade, ficamos curiosos para conhecer esse grupo e marcamos um encontro tarde dessas. Chegamos de mansinho, e, ali no parquinho, as crianças foram observando, sentindo que havia uma parceria entre as educadoras dos dois grupos e aos poucos reconhecendo o outro brincante.

Brinquedos pra brincar na areia atraíram uma aventureira, depois uma pista para carros desenhada com giz no chão ficou seduzindo quem passava por perto para se aproximar mais e brincar junto. Aos pouquinhos foram falando seus nomes, observando a movimentação dos mais velhos e se soltando.

Fomos para perto da nossa querida Tamarineira para fazer o lanche. Abrimos nossas cangas, lanches e curiosidades. "O que é isso?" "Você quer um tomatinho?" "Cada um traz seu lanche?" "Você gosta de tangerina?" "Ah, ele não gosta de fruta nenhuma..." E assim com perguntas e alegria as crianças e as educadoras foram conhecendo um pouco da dinâmica do outro grupo.

Depois do lanche começou a vontade de correr e aproveitar para se esconder na gruta com o lago que estava sem água. Apareceu um monstro incrível que vira monstro e vira gente! Uma gritaria: "monstro, monstro, monstro!" Pronto! Uma rodadinha e já começam todas a correr dele/a. Quer dizer, quase todos, os maiores querem saber é de atacar o monstro, de desafiá-lo... Mas de repente uma vozinha fala: "Maria, Maria, Maria!" e o monstro vai embora deixando no seu lugar a educadora fazendo todas darem risada com a transformação. As crianças devem ter repetido essas frases trinta vezes.
E  pulando de um degrau pra lá, subindo nas pedras pra cá, todas vão se reconhecendo na movimentação, na ocupação dos espaços e nas cumplicidades para fugir ou pegar o monstro.

Já sabem alguns nomes e se interessam por saber quem vem buscar,  por contar onde vão todos juntos tomar banho depois... Proseiam.

E o lago sem água tem uma pedra linda que eles nomearam de "sofá" e que serviu para aconchegá-los para ouvir uma história no final da tarde. Primeiro ficaram de longe ouvindo e depois se aproximaram e pediram mais histórias, reconheceram livros e contaram suas aventuras.





Um encontro potente que começou de mansinho e terminou com gostinho de quero mais.
Precisamos concretizar mais momentos como esse, aproximar os pontos dessa rede de coletivos no Rio de Janeiro e possibilitar que as crianças desbravem essa cidade muito bem acompanhadas.
Seguimos atentos ao que vem pela frente e assim nos aventuramos juntos.






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